

COLETIVIDADES
Coletividades
Escrito por: Ruth Rangel
Coletividade: ajuntamento de corpos, vozes e sonhos. Na juventude, esse desejo de pertencimento, de ter vez e voz, pulsa com mais intensidade. Ser é fazer parte, afirmar o corpo em mudança e movimento. É nesse terreno fértil que a coletividade floresce — entre afetos, trocas e formações que se constroem a cada encontro.
Nos Encontros de Danças Urbanas, promovidos pela UDES, era possível encontrar uma diversidade de corpos com diferentes histórias de contato com a dança: jovens e adultos que já dançavam, outros que se arriscavam pela primeira vez, e até transeuntes que, por acaso, cruzavam o espaço dos encontros. Um espaço de liberdade de expressão, onde os corpos se encontravam e se permitiam novas vivências por meio da dança.
No coletivo UDES, as linguagens urbanas se cruzam, se somam e se multiplicam, sempre com o propósito de valorizar o indivíduo e sua singularidade. Cada pessoa é provocada e encorajada a ser protagonista de suas próprias vivências, dentro e através da dança. O coletivo proporciona o encontro de histórias, corpos e diversidades que criam versos e movimentos. As coreografias e narrativas nascem justamente porque esses corpos se dispõem a sonhar e criar juntos, com a individualidade de cada um respeitada.
Cada passo dado em conjunto afirma quem somos e o que nos conecta. É a celebração dos encontros que nos formam. Entre público e dançarinos, há corpos em movimento e olhares atentos: a dança, espaço do indivíduo e do coletivo, nos conecta por meio da arte, sonhos, afetos, desejos e esperança.










